A dor do sentimento é muito mais forte do que a dor física.
Digo isso porque recentemente senti as 2.

Meu dedo foi esmagado pela porta... ficou lá um tempinho, expremido e eu não chorei.
Hoje, sinto muito medo e sinto irritação, o que não é muito comum. Elas dependem de mim pra serem reconhecidas... e eu choro.
Um choro sofrido. E depois de muito tempo sem lágrima, o rio transbordou.
E agora não sei o que fazer, nem pensar.
Só acho que me acostumei...
Estou sobrevoando território perigoso e a qualquer momento posso pousar...
Não sei, não sei, não sei... sei o que quero... não sei sentir o que quero.

Era uma casa muito engraçada, não tinha teto
não tinha NADA
ninguém podia entrar nela não
porque na casa não tinha chão
ninguém podia dormir na rede
porque na casa não tinha parede
ninguém podia fazer xixi
porque pinico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos número 0


Eu te amo
Mas o amor não o suficiente nem para eu mesma
Vou procurar o amor
para saber amar.
Mamãe 

Na mente o desenho/imagem formada
pela ausência
pela mentira
pela vontade
disposta a dizer besteiras
capaz até de inventar algo que machuque
Pro tempo passar rápido
pra não ver ele passar

e pra lembrar que o faz de conta do seu mundo
já não me impressiona mais

e a saudade é só mera lembrança
e as palavras que ontem me inspiravam
hoje apagam o desenho.

E o silêncio que preenche a noite clara,
em claro vem acompanhado de gemidos medonhos  
que tiram o sono dos que não despertam

O tal homem dos sonhos

é engraçado ver, querer... e não fazer
maldito são os orgulhosos, que se privam de um prazer, só para não dar o braço a torcer.
Eu quis, mas não fui.
Eu vi, adorei, mas não pude.


E você, também viu, também quis e ainda mostrou interesse...com os olhos
tais olhos que eu olho e sonho em olhar mais de perto...
E depois dessa surpresa, te achar nunca foi tão difícil como agora.
Você some e deixa um querer.
Sinto, não saber mais de você.

Continuo com o sorriso aberto
sendo o que eu nunca fui
a minha calmaria serve de escudo
para a fala e olhares maliciosos

No meio da fumaça de pensamentos, uma lembrança quase perturbou meus sentimentos.

Surto

De um Chopin tirei a essência
descobri que mulheres centenárias
também são bravas
também dizem não, por quê não!
Vi que mesmo que as coisas não parem de acontecer,
e mesmo que aconteçam 50 ou 100 coisas ao mesmo tempo.
É preciso equilibrar, manter se em paz, mas como?
Tendo todos os seu problemas no mesmo lugar aonde foram deixados...
O medo de voltar corrói e destrói
O que é preciso então, não ter medo?como?
Encarar tudo e todos sem rodear...
Mesmo sendo dificil botar a cara pra fora de casa com medo das pessoas, ou com medo de si
da sua ''realidade'', será que se guardar, esconder se, reprimir se seria a melhor opção?
ou simplesmente surtar... deixar transparecer o seu ''eu não to bem'' afaste se e proteja se
Não absorva!
fique longe!
Não tente sabe o por quê's até porque vc não saberá...
é isso ?
ou é aquilo?
ta vendo, agora já me pego aqui... surtando novamente!

Carnavalizar

 Rio 50°

com um diadema enfeitado e um chinelo confortável 

Me visto

o cheiro de espuma e a cor fosca dos confetes

Me empolga

o suor das gringas semi nuas 

Me inspira

e debaixo de uma fantasia bem elaborada 

Me escondo

oportunidade de felicidade inevitável 

Me divirto

Nostálgia

Reviver
Relembrar
123 sumi!

Necessário é ter o caos cá dentro para gerar uma estrela...
Friedrich Nietzsche

Acostumar-se a viver com meras frases escritas, copiadas... é o mesmo que ler um livro
e apaixonar-se por um personagem em saga.
Estarei eu perdendo a minha essência?
O que será desse meu pobre coração, e da minha mente?

Um minuto

Fechei os olhos,
e com os dedos entrelaçados
no meu amigo diadema diamante,
fiz o meu pedido mais elaborado.
Gritei o meu pedido, esperando que
alguém pudesse ouvi-lo, e quem sabe
até realizá-lo.

Mudou

Talvez....
Tudo não tenha passado de um enorme sonho,
bati a cabeça no criado-mudo e perdi os sentidos.
Talvez tudo o que eu preciso é ter menos sono
porque, ainda quero me lembrar de tudo.
Tentar fazer parecer que foi verdade,
acreditar que com aquilo ainda posso sonhar, sem ter medo de acordar.